«O Advento é o primeiro tempo do Ano litúrgico, quel antecede o Natal. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
“Advento: o significado desta palavra, pode-se traduzir por“presença”, “chegada” e “vinda”. Na linguagem do mundo antigo, era um termo técnico utilizado para indicar a chegada de um funcionário, a visita do rei ou do imperador a uma província. Podia indicar também a vinda da divindade, que sai do seu encobrimento para se manifestar com poder, ou que é celebrada presente no culto. Os cristãos adoptaram a palavra “advento” para expressar a sua relação com Jesus Cristo: Jesus é o Rei, que entrou nesta pobre “província” denominada terra para visitar todos; convida a participar na festa do seu advento todos aqueles que nele crêem, todos aqueles que acreditam na sua presença na assembleia litúrgica. Com a palavra adventus queria dizer-se: Deus está aqui, não se retirou do mundo, não nos deixou sozinhos. Embora não O possamos ver nem tocar, como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem visitar-nos de múltiplos modos.
O Advento cristão torna-se ocasião para despertar em nós o autêntico sentido da espera, voltando ao coração da nossa fé que é o mistério de Cristo, o Messias esperado durante longos séculos e nascido na pobreza de Belém. Quando veio ao meio de nós, trouxe-nos e continua a oferecer-nos o dom do seu amor e da sua salvação. Presente entre nós, fala-nos de muitas maneiras: na Sagrada Escritura, no ano litúrgico, nos santos, nos acontecimentos da vida quotidiana e em toda a criação. Por nossa vez, podemos dirigir-lhe a palavra, apresentar-lhe os sofrimentos que nos afligem, a impaciência e as interrogações que brotam do nosso coração. Se Ele está presente, podemos continuar a esperar mesmo quando os outros já não conseguem garantir-nos qualquer apoio, até quando o presente se torna cansativo.
O Advento é o tempo da presença e da espera eterna. O tempo da alegria, de um júbilo interiorizado, que nenhum sofrimento pode anular. A alegria pelo facto de que Deus se fez Menino. Esta alegria, invisivelmente presente em nós, encoraja-nos a caminhar com confiança.»
cf. Papa Bento XVI (28 de Novembro de 2009)
Fonte: http://borba.diocese-evora.pt/site/?p=4442
“Advento: o significado desta palavra, pode-se traduzir por“presença”, “chegada” e “vinda”. Na linguagem do mundo antigo, era um termo técnico utilizado para indicar a chegada de um funcionário, a visita do rei ou do imperador a uma província. Podia indicar também a vinda da divindade, que sai do seu encobrimento para se manifestar com poder, ou que é celebrada presente no culto. Os cristãos adoptaram a palavra “advento” para expressar a sua relação com Jesus Cristo: Jesus é o Rei, que entrou nesta pobre “província” denominada terra para visitar todos; convida a participar na festa do seu advento todos aqueles que nele crêem, todos aqueles que acreditam na sua presença na assembleia litúrgica. Com a palavra adventus queria dizer-se: Deus está aqui, não se retirou do mundo, não nos deixou sozinhos. Embora não O possamos ver nem tocar, como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem visitar-nos de múltiplos modos.
O Advento cristão torna-se ocasião para despertar em nós o autêntico sentido da espera, voltando ao coração da nossa fé que é o mistério de Cristo, o Messias esperado durante longos séculos e nascido na pobreza de Belém. Quando veio ao meio de nós, trouxe-nos e continua a oferecer-nos o dom do seu amor e da sua salvação. Presente entre nós, fala-nos de muitas maneiras: na Sagrada Escritura, no ano litúrgico, nos santos, nos acontecimentos da vida quotidiana e em toda a criação. Por nossa vez, podemos dirigir-lhe a palavra, apresentar-lhe os sofrimentos que nos afligem, a impaciência e as interrogações que brotam do nosso coração. Se Ele está presente, podemos continuar a esperar mesmo quando os outros já não conseguem garantir-nos qualquer apoio, até quando o presente se torna cansativo.
O Advento é o tempo da presença e da espera eterna. O tempo da alegria, de um júbilo interiorizado, que nenhum sofrimento pode anular. A alegria pelo facto de que Deus se fez Menino. Esta alegria, invisivelmente presente em nós, encoraja-nos a caminhar com confiança.»
cf. Papa Bento XVI (28 de Novembro de 2009)
Fonte: http://borba.diocese-evora.pt/site/?p=4442